
Na noite de sexta, as jovens lideranças ficaram responsáveis por levar objetos que os ligam às entidades que representam, fazendo com que diversas discussões fossem levantadas a respeito de Sexualidade, Cultura, Religião, Movimentos Comunitários, dentre outros temas em debate conduzido pelos próprios jovens, permitindo um intercâmbio de experiências que se estendeu por toda a noite.
Ao sábado, a pedagoga Madalena de Paula Gonçalves facilitou uma formação sobre educação popular, trabalhos em grupo, construção coletiva do conhecimento e protagonismo juvenil a partir do pensamento de Paulo Freire, onde para fortalecimento e autonomia de um grupo é preciso “acreditar que a gente aprende uns com os outros. A gente deve partir do conhecimento de cada um pra trazer novas descobertas”, afirmou. Durante todo o final de semana também foram discutidos nas formações temas como trabalho em rede, comunicação popular e elaboração de projetos.
“Foi diferente a interação na casa de praia, porque eles tiveram responsabilidades com a casa, houve divisão de tarefas, desde alimentação até o cuidado com o espaço. Isso ajudou muito na proximidade entre os grupos, eles funcionaram bem”, afirmou Luizete Vicente, coordenadora do projeto.
Apesar de em alguns momentos ter sentido falta de uma sala de reuniões, o jovem Rubéns Lopes, 23 anos, arte-educador do Projovem, crê que na casa de praia “o formato das oficinas foi diferente, o ambiente não era formal, a troca de experiências foi maior.” e afirmou convicto: “Eu fiquei com gostinho de quero mais”.
O próximo encontro do CLJ vai acontecer de 15 a 17 de abril e vai dar continuidade à oficina de elaboração de projetos e dialogar sobre participação juvenil, políticas públicas de juventude, dentre outros temas.
Comunicação IJC
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